O novo senador do Acre eleito no último domingo, Sérgio Petecão (PMN), não confirmou e nem descartou a possibilidade de ser candidato a prefeito de Rio Branco nas eleições de 2012. O membro da oposição no Acre falou a jornalistas durante um café da manhã realizado para a imprensa e colegas políticos em um hotel da capital.“Ainda não estamos pensando nas eleições para prefeito da capital. Nossa responsabilidade nesse momento é unir a oposição. Precisamos, primeiramente, sentar e refletir os erros da nossa coligação para, finalmente, discutir a chapa para 2012. Sobre a minha possível candidatura, quem manda é o povo”, afirmou Petecão.
Ele disse estar contente pelos quase 200 mil votos que garantiram a sua vitória nas urnas e agradece a seus eleitores. Em contrapartida, destacou sua tristeza pela derrota de Tião Bocalom (PSDB) para o governo do Estado. “Por pouco não conseguimos o governo. Isso mostra que a população acreana quer mudanças”, ressalta.
Petecão acredita que a sua candidatura para o senado foi um instrumento abraçado pelo povo. Destacou também a força mostrada pela oposição neste pleito. Sobre a Frente Popular do Acre, o futuro senador afirma que a coligação “precisa entender que não manda no Estado. A vontade popular de mudar foi maior”.
Sobre seu futuro desempenho no senado, Sérgio Petecão destaca que vai votar a favor de projetos que beneficiem o Acre. Caso a candidata do PT a presidência da República Dilma Roussef vença as eleições do segundo turno no dia 31 de outubro, o senador explica que realizará uma oposição boa para o país.
“Estou preparado para assumir meu mandato enquanto senador do Acre. A câmara dos deputados me deu boas condições para isso”. Petecão falou ainda sobre sua futura relação no senado com o também eleito Jorge Viana (PT). “Respeito sua pessoa e penso que o Acre está acima de nossos interesses”, finaliza.
Políticos da oposição também compareceram ao café da manhã realizado por Petecão. Dentre eles, estavam os deputados estaduais Luis Calixto (PSL), Chagas Romão (PMDB), Gilberto Diniz (PT do B), Mazinho Serafim (PSDB), Luiz Gonzaga (PSDB) e Nogueira Lima (DEM).
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