Candidato está feliz pelo que considerou a vitória do Estado Democrático de Direito.
Duaine Rodrigues, da Agência ContilNet
Joao Correia encerrou a greve de fome ontem e já promoveu ações de campanha nesta sexta-feira, em Rio Branco (Fotos: Agência ContilNet)
Ele encerrou sua greve de fome no fim da tarde de quinta-feira, depois de ter sido confirmada pelo seu advogado, a decisão do magistrado. Até aquele momento, passou seis dias de protesto acampado na frente do Palácio Rio Branco, no Centro da capital, sobrevivendo à base de líquidos como água mineral e água de côco.
– Estou ótimo. Ontem mesmo, depois que tomei conhecimento da decisão, já comi um peixe com verduras e arroz integral. Nada de gorduras – revelou.
Candidato disse estar se alimentado normalmente e aguarda resultados de exames médicos feitos na manhã de hoje
Quatro quilos e meio mais magro, ele ainda comemorava aquilo que considera a vitória do Estado Democrático de Direito. – Jamais serei a mesma pessoa. Tudo que fizer pelo povo do Acre será pequeno se comparado a esta vitória, que não é minha, mas sim da verdade e que foi obtida por pressão do carinho da população. Minha única lamentação é que queria ter perdido um pouco mais do que os 4,5 kg – declarou.
Mesmo com a decisão favorável, João Correia revelou que vai providenciar uma perícia independente na fita em breve.
Correia esteve na sede da Igreja do Evangelho Quadrangular do Acre, no Conjunto Manoel Júlio, durante a recepção ao pastor Antônio José
– Infelizmente aconteceu esse fato, que não deixa de ser estranho pelo momento (eleitoral) que estamos vivendo. Esperamos que os culpados fossem localizados pela polícia e tudo seja esclarecido para que nenhuma interpretação dúbia fique no ar – comentou.
Ele falou também sobre a libertação do pastor Antônio José, que estava preso sob acusação de crime eleitoral, desde o dia 28 de agosto. Para Correia, a prisão do religioso aconteceu de forma arbitrária, mas a Justiça da verdade prevaleceu.
– Estive na sede da Igreja, para prestar solidariedade ao pastor Antônio pela injustiça que foi feita com ele. É preciso o Conselho Nacional de Justiça elabore um controle das decisões judiciais para que situações como essa não se repitam – finalizou.
Fonte
Agencia Contilnet