
A demora é um dos principais entraves vivenciados. Segundo relato de populares, a cheia repentina do Rio pode ter sido motivada por um repiquete no Igarapé Maloca, que deságua no caeté. A expectativa era de que hoje pela manhã fosse apresentado algum sinal de vazante, mas nenhuma diminuição no índice pluviométrico foi registrada.
A Construtora Cidade LTDA (responsável pela obra de construção da ponte de alvenaria do Caeté), colocou uma embarcação para garantir o acesso das pessoas. A catraia funciona das 7h às 20h. Depois desse horário, passar para o outro lado só é possível se for a nado.
De acordo com Zé Carlos, representante do Deracre em Sena Madureira, quem pretende viajar ao longo da BR-364 está conseguindo porque do outro lado existem Toyotas que fazem a baldeação de passageiros.
Os moradores, sobretudo de Manoel Urbano, aguardam com muita ansiedade a vazante do Rio. É que no próximo dia 14, a cidade vai comemorar 34 anos de fundação e os munícipes aguardam um grande número de visitantes, principalmente de Sena Madureira.
– Só que do jeito que se encontra a travessia ficará difícil o deslocamento das pessoas – comentou o autônomo Zildo da Silva.
A ponte construída em madeira sobre o Rio Caeté foi uma alternativa encontrada pelo Deracre para não deixar a população isolada via BR-364, uma vez que a ponte em alvenaria apresentou problemas e foi interditada por oferecer riscos de desabamento.